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A supervisão não é um lugar onde vão te dizer o que fazer.


Se na clínica acreditamos que o terapeuta não deve ocupar um lugar de “dono da verdade”, por que na supervisão seria diferente?


Uma supervisão em que o supervisor dita o que o supervisando deve ou não fazer, sem abertura para reflexão e questionamento, pode ser perigosa. Isso porque, em vez de estimular a autonomia e o desenvolvimento do profissional, cria dependência, insegurança e uma atuação baseada na reprodução de regras externas, não na construção de um raciocínio clínico próprio.


A clínica é um espaço vivo, onde cada caso é único e exige do terapeuta presença, sensibilidade e um olhar atento para o fenômeno que se desenrola. Quando a supervisão se torna um lugar de direcionamento rígido, corremos o risco de formar psicólogos que buscam respostas prontas, em vez de desenvolverem sua própria escuta, percepção e estilo de atuação.


Aqui no Transborda, acreditamos em uma supervisão horizontal, participativa e colaborativa. Não há um saber absoluto, mas um grupo de profissionais que se encontram para construir juntos novas compreensões. Cada supervisando contribui com sua visão, ampliando o olhar sobre os casos e ajudando o colega a enxergar o que talvez sozinho ele não visse.


Nosso objetivo é formar psicólogos autênticos, que confiem na sua forma de atuar e consigam sustentar seu trabalho na clínica com mais segurança. Queremos ajudar cada profissional a desenvolver seu potencial, trazendo à tona seu jeito único de atender. Porque um psicólogo seguro não é aquele que tem todas as respostas, mas aquele que sustenta a dúvida, que se coloca na experiência e que constrói, pouco a pouco, a sua forma de estar na clínica.



 
 
 

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