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Quando tudo vira diagnóstico E o Google vira profissional da saúde
Na linguagem do dia a dia, muitos termos clínicos acabam sendo usados de forma exagerada ou incorreta e isso banaliza condições sérias que exigem acompanhamento profissional. 👉 Tristeza não é depressão. 👉 Gostar de organização não é TOC. 👉 Medo não é fobia. 👉 Ansiedade comum não é TAG. 👉 Oscilações naturais de humor não são bipolaridade. 👉 Esquecer uma informação não é ter TDAH. Na perspectiva da Gestalt-Terapia, quando tudo vira diagnóstico, perdemos algo extremamente
Transborda Psicoterapia
há 6 horas1 min de leitura
Como manejar na clínica clientes perfeccionistas/procrastinadores?
Se tem uma combinação que aparece MUITO na clínica é essa: perfeccionismo + procrastinação. À primeira vista parecem opostos, mas na verdade caminham juntos e se retroalimentam. 1. Nomeie o ciclo Ajudar o cliente a perceber que o perfeccionismo e a consequente procrastinação é uma forma de evitar o risco do fracasso cria alívio e compreensão, no lugar do julgamento. 2. Explore a função do perfeccionismo Perguntas como “do que esse nível de exigência tenta te proteger?” abrem
Transborda Psicoterapia
há 2 dias1 min de leitura
A decepção do outro é um retrato da expectativa que ele criou - não um atestado de falha sua.
Crescemos acreditando que precisamos corresponder às expectativas alheias para manter vínculos, evitar conflitos ou garantir aprovação. Quando alguém demonstra decepção, é comum assumirmos a responsabilidade: “eu fiz algo errado”, “eu deveria ter sido diferente”, “eu falhei”. Mas é importante perceber que a decepção diz muito mais sobre o outro do que sobre você. Ela revela o que ele esperava, o que ele desejava, o que ele projetou e não necessariamente o que você devia ter
Transborda Psicoterapia
há 5 dias2 min de leitura
Todas as vezes que a terapia está fazendo efeito, mas você ainda não percebe:
Quando você não se sente mais culpada por colocar limites; Quando o agora deixa de ser um peso, e passa a ser um espaço possível de respirar, sentir e existir; Quando você nota que está se escutando mais; Quando você passa a entender suas necessidades e a comunicar para o outro; Quando você entra em contato com seus sentimentos, ao invés de se esquivar; Quando você assume a responsabilidade pelas suas atitudes; Quando você passa a ter momentos de autocuidado dentro da roti
Transborda Psicoterapia
10 de dez.1 min de leitura
Transformações profundas não acontecem de uma vez. Elas começam quando assumimos dois compromissos fundamentais:
A consciência pra fazer escolhas mais verdadeiras; A coragem pra experimentar coisas novas. O primeiro é o compromisso com a consciência de si. Na Gestalt-terapia, isso significa se perceber: reconhecer necessidades, limites, desejos e padrões que se repetem. Sem essa clareza, seguimos agindo no automático, reagindo ao campo sem perceber nossas escolhas. A consciência abre espaço para decisões mais verdadeiras e ajustamentos mais saudáveis. O segundo compromisso é a coragem
Transborda Psicoterapia
8 de dez.1 min de leitura
Não dizer nada para evitar conflito e viver em conflitos por não dizer nada.
Na Gestalt-terapia, esse movimento aparece com muita força na retroflexão: quando a pessoa volta contra si aquilo que gostaria de expressar no contato. O silêncio vira uma forma de tentar manter a relação estável, evitar atritos e preservar o outro. Só que, na prática, o conflito não desaparece, apenas muda de lugar. Em vez de aparecer na conversa, ele se instala internamente. A pessoa continua convivendo com o incômodo, mas agora sozinha. O corpo tensiona, os pensamentos rep
Transborda Psicoterapia
5 de dez.1 min de leitura
Como deve ser a relação entre o psiquiatra e psicólogo?
Muitas pessoas se perguntam: “Eu deveria marcar primeiro com o psicólogo ou com o psiquiatra?” A verdade é que os dois trabalham juntos com o mesmo objetivo: o seu bem-estar. O psicólogo te convida a perceber como você sente, pensa e age. O psiquiatra é médico e cuida da parte biológica da saúde mental. Ele avalia se há necessidade de medicamentos e acompanha os efeitos no seu corpo e mente. Quando a relação entre psicólogo e psiquiatra é colaborativa, complementar e centra
Transborda Psicoterapia
3 de dez.1 min de leitura
Eventos canônicos na vida de uma psicóloga:
Ouvir de um cliente: ‘’Quantas sessões preciso para ser curado?’’ e ter que explicar que não dá pra definir a quantidade de sessões; Pensar “isso daria um ótimo tema de post” e nunca escrever o post; Falar sobre autocuidado e esquecer de beber água em um dia cheio de atendimentos; Ouvir “Você é psicóloga, deve estar me analisando o tempo todo’’ em conversas informais; Passar por algo muito parecido com o que o cliente está passando; Sofrer calote de cliente (e ainda sent
Transborda Psicoterapia
1 de dez.1 min de leitura
3 livros que mudaram o jeito como sentimos e vivenciamos o encontro com os nossos clientes na clínica
📖 O amor na relação terapêutica – Beatriz Cardella Nos lembra que a terapia também é um encontro humano, e que o amor - em sua forma mais ética e sensível - é parte essencial do processo de cura. 📖 A arte de restaurar histórias – Jean Clark Nos inspira a olhar para a dor sem pressa de consertar, reconhecendo o poder transformador de acolher o que foi quebrado e permitir que a história se refaça com sentido. 📖 Talvez você deva conversar com alguém – Lori Gottlieb Um conv
Transborda Psicoterapia
28 de nov.1 min de leitura
Cada pessoa, de acordo com o seu modo de se ajustar ao mundo, lida de forma única com o ato de expressar emoções.
O dessensibilizado pode não perceber ou minimizar o que sente, como se as emoções não estivessem ali. O defletor fala de forma indireta, com humor ou desvios, evitando se expor emocionalmente. O intro jetor expressa o que acha que “deve sentir”, em vez de dar voz ao que realmente pulsa dentro. O projetor vê sua emoção refletida no outro: “é você que está com raiva”, “é você que está triste”. O profletor pode expressar demais para o outro, esperando receber em troca o cuidado
Transborda Psicoterapia
26 de nov.1 min de leitura
“Terapia online funciona mesmo?’’ entre mitos, verdades e eficácia!
“Terapia online não é tão eficaz quanto a presencial.” É mito! A terapia online é tão eficaz quanto a presencial. A principal diferença entre as duas modalidades está apenas no ambiente: enquanto na terapia presencial o atendimento ocorre no consultório, na terapia online o cliente pode participar de onde quiser — inclusive do lugar em que se sentir mais confortável. Em ambos os casos, a dedicação do cliente ao processo é o fator mais importante. Além disso, as plataformas d
Transborda Psicoterapia
24 de nov.2 min de leitura
Quando o cliente chega à terapia porque alguém pediu, ele está realmente disposto a vivenciar o processo?
Às vezes, o movimento de procurar terapia não nasce do próprio cliente. Vem de fora, a partir de um pedido do cônjuge, uma indicação médica, uma ordem do chefe, da escola, um empurrão da família. Mas chegar à terapia não é o mesmo que entrar em terapia. Muitos vêm obedecendo, cumprindo uma tarefa, repetindo velhas formas de se adaptar ao que o outro quer. E, se o terapeuta não se dá conta disso, o processo pode virar mais um espaço de obediência, não de transformação. A
Transborda Psicoterapia
21 de nov.1 min de leitura
“Somente ao ser o que se é, a transformação pode acontecer.”
A Teoria Paradoxal da Mudança, elaborada por Arnold Beisser em 1970, defende que a mudança só ocorre de forma efetiva quando o sujeito se torna, de fato, aquilo que é, e deixa de tentar convencer-se a ser algo diferente. Segundo essa perspectiva, precisamos dedicar tempo e esforço a ser quem realmente somos. O paradoxo central dessa teoria revela que só ao aceitar-se por inteiro é que a transformação se torna possível. Assim, ao entrar em contato genuíno com a própria essênci
Transborda Psicoterapia
19 de nov.1 min de leitura
Seu cliente está evoluindo em terapia ou só está sendo obediente a você?
Essa é uma pergunta que nos convida a pensar sobre a fronteira entre crescimento genuíno e adaptação neurótica dentro da relação terapêutica. Na ânsia de “ajudar”, o psicólogo pode, sem perceber, começar a indicar o que é “melhor”, o que o cliente “deveria” fazer, como “precisa” reagir. E o cliente, acostumado a obedecer, agradar, seguir regras externas, pode transformar o processo em mais um espaço de obediência, e não de autenticidade . Quando isso acontece, a terapia
Transborda Psicoterapia
17 de nov.1 min de leitura
“O ser humano é um ser em gerúndio.”
O ser humano surge no mundo como um ser sem definição prévia . Sua essência não é determinada antes da existência. Ao contrário, é ao longo da vida que ele a constrói. A cada escolha, gesto e experiência, vamos moldando quem somos. A essência, portanto, não é algo fixo, mas um movimento contínuo de criação e recriação de si mesmo. O ser humano está sempre “sendo”, nunca “é” de modo definitivo. Essa possibilidade constante de se fazer e refazer revela a liberdade como uma cond
Transborda Psicoterapia
14 de nov.1 min de leitura
Por que falar de autoestima na Gestalt-terapia?
Falar sobre autoestima hoje é quase inevitável. O tema está em todos os lugares: nas redes sociais, nas conversas cotidianas e nos discursos de “amor próprio” que prometem soluções rápidas para se sentir melhor. Na Gestalt-terapia, olhamos para esse tema de outro modo. A autoestima não é algo que precisamos conquistar, mas um processo contínuo de contato e percepção de si. Essa questão aparece com frequência na clínica. Às vezes de forma direta: - “tenho a autoestima baixa” e
Transborda Psicoterapia
13 de nov.2 min de leitura
A relação terapêutica existe para não existir
Na terapia, o vínculo que se constrói entre terapeuta e cliente é, ao mesmo tempo, essencial e transitivo . Ele precisa existir, mas também precisa, em algum momento, deixar de existir. A relação terapêutica se sustenta no paradoxo: ela se apoia, se fortalece, se aprofunda e, justamente por isso, também precisa se afastar. A existência da relação é o que permite o crescimento, e o crescimento é o que, aos poucos, torna a relação menos necessária. O terapeuta se envolve,
Transborda Psicoterapia
12 de nov.2 min de leitura
É HOJE!! VEM SER GESTALT TERAPEUTA COM A GENTE!
Chegou o momento de dar o próximo passo na sua trajetória como psicólogo. O TCG – Trilhando Caminhos Gestálticos está com sua melhor oportunidade e traz, como bônus inédito , o eBook “Manejo da autoestima em Gestalt-Terapia” . Uma formação completa para quem quer se sentir mais seguro, confiante e presente na clínica, unindo teoria, prática e um olhar verdadeiramente gestáltico sobre o processo terapêutico. De estudante à terapeuta preparado: esse é o seu caminho. Garanta
Transborda Psicoterapia
11 de nov.1 min de leitura
Intervenções sutis que seu psicólogo faz durante a sessão sem você notar (mas fazem toda a diferença).”
Escuta ativa É uma postura intencional do psicólogo, que envolve estar plenamente presente e atento não apenas às palavras, mas também à postura corporal, expressões faciais e silêncios do paciente. Validar suas emoções É uma técnica de acolhimento especialmente para quando o cliente acredita que seus sentimentos não fazem sentido ou se culpa por senti-los. Desenvolvimento e fortalecimento do vínculo terapêutico Favorecendo um ambiente de confiança e segurança recíproca, esse
Transborda Psicoterapia
10 de nov.1 min de leitura
“Neurose é o meio de evitar o não ser evitando o ser” Tillich
Na tentativa de evitar o que nos ameaça, seja o erro, o fracasso, o julgamento, o vazio, acabamos também evitando o que poderia nos mover, transformar, expandir. A neurose, como diz Tillich, é esse movimento de evitação. Ela aparece quando, para não encarar a dor do “não ser” (não ser bom o bastante, não ser amado, não ser reconhecido), nos afastamos da própria possibilidade de ser. E nessa tentativa de não sentir, criamos modos de existir que parecem seguros, mas que também
Transborda Psicoterapia
7 de nov.2 min de leitura
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