Atendimentos quinzenais: quando funcionam?
- Transborda Psicoterapia
- 11 de jun.
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Na Gestalt-terapia, a frequência das sessões é um aspecto essencial do processo terapêutico. O encontro regular entre terapeuta e cliente possibilita a construção do vínculo, a ampliação da consciência e a sustentação das experiências emergentes. Mas nem sempre os atendimentos semanais são viáveis, e surge a questão: sessões quinzenais são adequadas? A resposta não é única e depende de diversos fatores, como o momento do cliente, a profundidade do processo e o formato da terapia.
Os atendimentos quinzenais podem ser uma alternativa para clientes que já passaram pela fase inicial da terapia e estão em um processo de acompanhamento há algum tempo. Assim o espaçamento pode ser suficiente para manter as reflexões e os avanços.
Por outro lado, há situações em que sessões quinzenais podem não ser a melhor escolha. No início do processo terapêutico, por exemplo, a construção do vínculo e a continuidade das reflexões são essenciais, e um intervalo longo pode dificultar esse aprofundamento. Da mesma forma, clientes que têm dificuldade em sustentar mudanças por conta própria podem precisar de encontros mais frequentes para fortalecer o processo.
Dessa forma, a decisão sobre a frequência das sessões deve ser feita de maneira cuidadosa, considerando tanto as necessidades do cliente quanto a condução do processo terapêutico. A terapia não se trata apenas do número de encontros, mas da qualidade do contato estabelecido e da capacidade do cliente de se envolver ativamente no seu desenvolvimento. Assim, cabe ao terapeuta avaliar se o espaçamento entre as sessões favorece ou compromete a jornada do cliente, garantindo que o processo continue sendo significativo e transformador.
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