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Descanso ou comodismo: você consegue diferenciar?

Algumas pessoas vivem em estado de alerta o tempo todo.

Elas se acostumaram a estar sempre lutando por algo, resolvendo problemas, enfrentando dificuldades. E com o tempo, desaprendem a relaxar.


Na Gestalt-terapia, entendemos que o contato com o mundo deve ser criativo, ou seja, uma forma flexível e viva de se adaptar às situações.

Mas quando o corpo e a mente se acostumam apenas com a lógica da sobrevivência, esse ajustamento criativo se torna rígido. O descanso passa a ser visto como ameaça. O silêncio incomoda. E a tranquilidade parece sem sentido.


Isso pode gerar questionamentos profundos, como:

“Sem desafios, quem eu sou?”

“Se não estou ajudando ou resolvendo algo, qual é o meu valor?”

“Sem dor, o que dá sentido à minha vida?”


Essa guerra interna não acontece só em momentos específicos — ela se espalha para os relacionamentos, o trabalho, e até para o próprio corpo. E, com o tempo, fica difícil entender a diferença entre descanso e comodismo, entre presença e estagnação.


Mas descansar não é o mesmo que parar.

Descansar é dar espaço para que as coisas se reorganizem.

É estar presente, sem precisar entrar em modo de luta o tempo todo.


Então vale refletir: você consegue se sentir bem na tranquilidade?

Ou só se sente vivo quando está enfrentando algo?

 
 
 

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