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Estudar é importante… mas não é suficiente pra tornar você um bom terapeuta.

Ser terapeuta não se resume a acumular teorias, técnicas e certificados. Por mais que o estudo seja uma base fundamental, há dimensões que nenhum livro ensina e que nenhuma aula é capaz de entregar.


É na sensibilidade que percebemos o que o cliente não diz com palavras. Na abertura para o mundo e para o inesperado, encontramos a disponibilidade de nos afetar e de acolher o novo que cada encontro traz.


É na autoestima pessoal e profissional que conseguimos confiar na nossa escuta e na nossa presença, sem precisar nos esconder atrás de discursos prontos ou de um lugar de saber absoluto.


Ser terapeuta exige também coragem para sustentar silêncios, afetos e incertezas. Pede uma empatia que vai além do conceito: uma empatia vivida, encarnada, que olha para o outro como alguém que sente, erra, tenta… exatamente como nós.


A prática clínica pede ajustamento criativo. Porque cada pessoa que chega nos convida a encontrar novas formas de contato, de linguagem, de intervenção.


E é preciso saber comunicar. Não de um jeito técnico e distante, mas de um jeito que faça sentido para quem está ali na nossa frente, com a vida exposta, esperando ser ouvido de verdade.


Ser terapeuta é um ofício humano. Exige técnica, mas exige também presença, afeto e uma constante disposição para se transformar junto com o outro.


O estudo é o começo. Mas é na relação que a terapia acontece de verdade.


 
 
 

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