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Nossos sofrimentos, quando conscientizados e compreendidos, tornam-se sabedoria.

Na Gestalt-terapia, compreendemos que a dor emocional não se cura apenas com compreensão racional — ela se cura no contato. No encontro real com o outro. Na experiência de ser visto, ouvido e aceito com tudo o que se é.


Muita gente aprendeu a guardar o sofrimento como forma de proteção. Guardar pra não incomodar, pra não parecer fraco, pra não se expor. Mas o silêncio sobre a dor também isola, adoece e reforça crenças de inadequação.


Quando compartilhamos o que sentimos com alguém que escuta com presença e acolhimento, algo se reorganiza. A vergonha diminui. O peso se distribui. O que parecia intransponível começa a fazer sentido.


É nesse espaço relacional — seguro, respeitoso e verdadeiro — que a dor encontra lugar para existir sem dominar. É ali que podemos nos ver com mais clareza, através do olhar do outro. E, muitas vezes, nos damos conta de que não somos os únicos a sentir o que sentimos.


Falar sobre a dor não é fraqueza. É responsabilidade afetiva com a própria saúde emocional.


O sofrimento, quando vivido no encontro, pode virar ponte. Pode virar aprendizado. Pode virar potência. A cura não é um caminho solitário. Ela passa pela coragem de se mostrar e pela possibilidade de ser acolhida.


 
 
 

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