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Para refletir: você está sendo responsável com a situação ou tentando controlá-la?

Muitas pessoas confundem ser responsável com ser controlador, mas essas duas posturas têm diferenças importantes e produzem efeitos muito distintos na forma como lidamos com a vida.

 

Ser responsável é reconhecer que nossas escolhas têm consequências e que temos participação ativa nas situações que vivemos. É agir com consciência, assumir o que nos cabe, estabelecer limites saudáveis e lidar com os impactos das nossas decisões de forma madura. A responsabilidade envolve autonomia, presença e a capacidade de responder às situações com realismo, sem terceirizar culpas nem se colocar como vítima.

 

Já ser controlador é tentar garantir que tudo saia exatamente como planejado, sem margem para imprevistos ou erros. É uma postura marcada pelo medo da frustração, pela dificuldade em lidar com o desconhecido e pela necessidade de manter uma sensação de segurança a qualquer custo. O controlador não apenas assume o que é seu, mas também o que é do outro, carregando o peso de situações que não pode, e nem deveria, controlar.

 

A diferença central está na forma como lidamos com os limites da vida. A pessoa responsável entende que há coisas que fogem ao seu alcance e, mesmo assim, se posiciona com clareza diante delas. Já a pessoa controladora tenta dominar o que não está em seu poder, o que frequentemente gera ansiedade, desgaste e frustração.

 

Enquanto a responsabilidade fortalece, o controle esgota. Ser responsável é agir com consciência e flexibilidade. Ser controlador é viver na rigidez do medo e da necessidade de prever tudo. Aprender a distinguir esses dois movimentos pode ser um passo importante para viver de forma mais leve e com mais autenticidade.


Faz sentido?


 
 
 

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