Por que falar de autoestima na Gestalt-terapia?
- Transborda Psicoterapia
- 13 de nov.
- 2 min de leitura
Falar sobre autoestima hoje é quase inevitável. O tema está em todos os lugares: nas redes sociais, nas conversas cotidianas e nos discursos de “amor próprio” que prometem soluções rápidas para se sentir melhor.
Na Gestalt-terapia, olhamos para esse tema de outro modo. A autoestima não é algo que precisamos conquistar, mas um processo contínuo de contato e percepção de si.
Essa questão aparece com frequência na clínica. Às vezes de forma direta: - “tenho a autoestima baixa” e outras de maneira mais sutil, como nas autocríticas constantes, na dificuldade de reconhecer conquistas ou no medo de errar. A desvalorização pessoal costuma se expressar não só nas falas, mas também na relação entre cliente e terapeuta.
Enquanto a cultura popular fala sobre “aumentar” a autoestima, a Gestalt-terapia propõe um caminho de autoaceitação realista e genuíno. Não se trata de sentir-se bem o tempo todo, mas de reconhecer e aceitar quem se é, com limites, vulnerabilidades e potencialidades.
O terapeuta gestáltico não tem o papel de “melhorar” a autoestima do cliente, e sim de facilitar o processo de awareness, ajudando-o a se perceber e se sustentar a partir da própria experiência. A autoestima, nesse sentido, é o resultado de um contato autêntico, quando a pessoa consegue sentir, escolher e agir em coerência com o que é verdadeiro para si.
Esse é o desafio clínico: acompanhar o cliente no movimento de se ver e se aceitar, sem reforçar o ideal de “autoestima alta” que o afasta ainda mais de si.
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