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Quando o sentido da vida mora no olhar do outro...

Essa semana, em um atendimento, surgiu uma reflexão profunda sobre o sentido e propósito da vida. Minha cliente compartilhou que, ultimamente, tem trabalhado menos e, com isso, se sente para baixo, desmotivada, sem vontade de cuidar de si. O tempo livre, que poderia ser um respiro, tornou-se um peso.


Ao longo da conversa, percebemos algo essencial: o sentido da sua vida estava atrelado em receber reconhecimento do outro: ser uma boa profissional, boa filha, boa esposa, boa amiga, ter um corpo padrão, agradar seus clientes… quando começou a trabalhar menos e a se importar menos com o valor vindo do outro, a vida começou a ficar vazia. Tudo que a movia vinha de fora, nunca de dentro.


Discutimos sobre como as redes sociais podem reforçar essa lógica. Tudo que fazemos só parece ter valor se for visto, curtido, reconhecido. Aos poucos, vamos nos desconectando do que realmente nos faz bem, trocando nossa verdade por aquilo que gera aprovação.


Mas e quando ninguém está olhando? Quando não há aplausos, nem validação? O que sobra?


Talvez o desafio seja justamente esse: reconstruir um sentido que não dependa do outro. Reaprender a se mover por aquilo que nutre de verdade, pelo que faz sentido para si, e não pelo que impressiona.


Se você não pudesse mostrar nada a ninguém, o que ainda faria sentido na sua vida?

 
 
 

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