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Quando tudo é urgente, nada é.

Na Gestalt-terapia, falamos muito sobre autorregulação organísmica: a capacidade natural do organismo de perceber o que precisa, hierarquizar essas necessidades e agir em direção à satisfação delas. Mas quando estamos desconectados de nós mesmos, tudo parece urgente.


Vivemos em um tempo onde agir rápido virou sinônimo de competência, produtividade e valor. Mas isso muitas vezes nos leva a uma experiência constante de aceleração, onde perdemos o contato com o que realmente importa, e ficamos presos num ciclo de respostas automáticas, como se estivéssemos sempre apagando incêndios.


O perigo disso é entrar em ajustamentos neuróticos, repetindo padrões que não nos nutrem, que não respeitam nosso ritmo interno. Quando tudo parece urgente, deixamos de discernir o que é essencial. E o que é essencial perde espaço.


A Gestalt convida a uma pausa. Um respiro. Uma escuta cuidadosa do que está vivo em nós agora. Porque só a partir da presença é possível fazer escolhas mais inteiras, mais conscientes e menos reativas.


O que é realmente necessário agora?


 
 
 

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