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Refletir sobre a vida é importante, e estar aberto à vida é fundamental - Beatriz Cardella

Compreendemos que refletir sobre a vida não é apenas um exercício intelectual, mas um movimento de presença e contato com o que se apresenta. No entanto, reflexão sem abertura pode nos aprisionar em padrões rígidos de pensamento, nos afastando da experiência direta da vida.


A abertura existencial implica estar disponível para o novo, para o inesperado, para aquilo que nos provoca e nos convoca a um envolvimento genuíno com o mundo. É permitir-se sentir, errar, ajustar-se criativamente às situações, sem recorrer a mecanismos defensivos que nos mantêm em uma zona de conforto estagnada.


No contexto terapêutico, a experimentação tem um papel essencial. Quando o cliente se permite experimentar - seja através de um novo comportamento, de um contato mais autêntico ou até mesmo de uma mudança na forma como percebe uma situação - ele amplia suas possibilidades de ser. A terapia, então, torna-se um campo seguro para que essa experimentação aconteça, permitindo que a pessoa saia do mero pensamento sobre a vida e entre na vivência plena dela.


Assim, refletir e estar aberto são movimentos complementares. A reflexão sem abertura pode levar à paralisia; a abertura sem reflexão pode ser impulsividade. No equilíbrio entre os dois, encontramos crescimento, espontaneidade e um existir mais autêntico.


 
 
 

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