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Setembro amarelo e a Gestalt-terapia: como compreender e acolher esse fenômeno humano

Os comportamentos autodestrutivos, incluindo o suicídio e as ideações suicidas podem ser compreendidos, na Gestalt-terapia, como ajustamentos criativos retroflexivos.


Quando retrofletimos, tratamos a nós mesmos como gostaríamos de tratar o outro ou o meio. A energia, que antes era dirigida para fora, se volta contra si mesmo.


Segundo Perls:


“As pessoas que buscam se matar sentem-se impotentes para enfrentar a situação e escolhem a maneira mais primitiva: a explosão em violência.”


Lilian Meyer Frazão aponta que, nesses casos, a pessoa não percebe suas sensações e não mobiliza energia: migra diretamente para a ação.


No trabalho clínico, gestáltico com pessoas em sofrimento suicida, o Gestalt-terapeuta pode acolher e explorar sentimentos como: 


✔️ Culpa 

✔️ Vergonha 

✔️ Medo 

✔️ Raiva 

✔️ Expectativas frustradas 

✔️ Desilusões amorosas 

✔️ Desamparo 

✔️ Solidão


Compreender o suicídio como um ajustamento criativo nos ajuda a enxergar que, mesmo em meio à dor, há uma busca por saída.O papel do terapeuta é acolher, sustentar e possibilitar novas formas de contato e expressão de vida.


O tema do suicídio é delicado, mas fundamental. A Gestalt-terapia nos convida a olhar para além do ato em si, compreendendo o movimento autodestrutivo como uma tentativa criativa de lidar com dores insuportáveis.


Ao terapeuta, cabe sustentar esse encontro, abrindo espaço para que o cliente possa sentir, elaborar e reencontrar caminhos possíveis.



 
 
 

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