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Somos muitos em um só

Ao longo da vida, ocupamos diferentes papéis. Somos filhos, parceiros, profissionais, amigos, cuidadores, estudantes… e cada um desses lugares nos convoca a ser de um jeito, a acessar diferentes recursos internos, a vestir formas diferentes de estar no mundo.


Tem papel que exige firmeza. Outro que pede delicadeza. Tem momentos em que precisamos saber escutar… em outros, tomar decisão. Às vezes, o mundo nos chama pra ser colo. Em outras, pra ser limite.


E tudo isso somos nós.


O problema começa quando a gente se identifica demais com um único papel e esquece os outros. Ou quando rejeitamos partes nossas, como se elas fossem incompatíveis. Como se pra ser bom em um papel, fosse preciso abrir mão dos demais.


Na Gestalt-terapia, olhamos pra esses pedaços todos com a intenção de integrar. Porque quanto mais inteiros estamos, mais capacidade temos de nos adaptar de forma criativa às situações da vida.


A rigidez nasce da fragmentação.

A flexibilidade vem da integração.


Ser um só não significa ser sempre igual. Significa ter consciência de tudo que se é e poder escolher, com presença, qual parte de si é mais necessária em cada momento.


 
 
 

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